Quando à força das palavras
entrego-me impotente, no fundo
vazio de mim mesmo, experencio
o silêncio em toda sua real eloqüência.
E todas as coisas emergem de seu
abismo escuro em cores e formas
com a intensidade do verdadeiro.
No centro, para onde tudo converge,
simultâneo o deus se alegra e se retira,
se expande e, em seu ser, tudo retrai:
os nomes se dão.
E em mim, de ouvidos moucos
a todo o resto, reverbera como em
catedral a palavra misteriosa
que tudo revela.
4 comentários:
Ebaaa poesia nova!!]
Sem comentarios...
Me chamou de "puxadora de saco", mas entenda que não sou, apenas reconheço seu talento diante da linguagem!
Fiquei super feliz em ve-lo, e mais ainda tão bem como aparentavas estar, espero que seu seu sorriso seja eterno, é ótimo ve-lo bem!!
Muita paz pra ti!!
beijos, amigo!
Ps:escreva sempre e mais.
"Por que há desejo em mim, é tudo cintilâncias"
Como suas palavras cintilam e me inspiram, Augusto!
Beijos e abraços, com muita saudade!
Rúbia
Hare krishna! Jaya Radha Madhava!! que Cântico Sagrado Lindo!mil felicidades de sua irmã espiritual! Cintamani! *:)
que bacana! parece que o poema fala de si enquanto se escreve!
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