Há tanto que gostaria de escrever que nem sei por onde começar. Eu desejei o retorno do Mansões por este motivo específico, quero me comunicar. Isso tem bastante a ver com o momento que vivo. Exatamente como da outra vez.
Os que me conheceram sabem. O antigo blog nasceu na época em que eu fazia mestrado. Era uma maneira de eu partilhar as angústias filosóficas que me assaltavam naqueles momentos. E eram muitas, como ainda são.
O que posso fazer se não tive ainda o "privilégio" de conhecer algo que possa me soar como definitivo? Minha natureza questionadora não pode se contentar com algum conjunto de enunciados aos quais deliberadamente se dê o nome de verdade. Não quero, nunca quis, que a verdade fosse algo que eu pudesse possuir. De fato, o que mais desejo é que ela me possua, tome-me em seus braços e abra meus olhos obscurecidos.
Tenho pensado mais do que nunca acerca deste tema. Por todo lado onde ando só tenho encontrado algumas meias verdades. Não porque a verdade possa ser partida, mas porque sempre que tentamos dizer algo sobre ela, ou definí-la, caímos nos diversos tipos de dogmatismos, dos quais tenho fugido com persistência. Com a mesma persistência fujo também daquela coisa: -"Cada um tem a SUA verdade".
Será que somente eu não quero ter certezas acerca das coisas? Tem mais alguém aí? Manifestem-se!
Abraço:
Bhaktisiddhanta Dasa.
(Augusto Araujo)
1 comentários:
Querido amigo Augusto.
Talvez por esta interrogação omissamente exposta em nossas vidas, rapidamente lhe recebi como amigo.
Nos últimos dias tenho buscado apaziguar o espírito e tentado escutar mais o OHM, ao contrario dos dias anteriores quando o meu questionamento chegava a me machucar... (quase um nietzschiano).
Apesar de não ter uma filosofia formal, gosto muito da sua idéia das Mansões. Chamo às portas!
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